quarta-feira, 3 de setembro de 2014

PSDB se reorganiza e promete reagir. O tom de confronto vai subir


PSDB se reorganiza e promete reagir. O tom de confronto vai subir



PSDB reconhece falhas e avisa: 'acabou a campanha comportadinha'

http://www.otempo.com.br/blogs/pol%C3%ADtica-19.298822/psdb-reconhece-falhas-e-avisa-acabou-a-campanha-comportadinha-19.310022




A campanha do PSDB vai mudar e adotar um tom de confronto contra o candidato do PT, Fernando Pimentel, que lidera as pesquisas ao governo de Minas. O presidente do partido em Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, revelou ao blog Olho Neles que, a partir de agora, a estratégia de Pimenta da Veiga será mais dura com o adversário. A avaliação do tucano é que a campanha de seu partido apresentava erros, que agora serão corrigidos para alcançar o rival. Na prática, Pimenta irá para o ataque direto.


"A campanha estava errada, permitindo ao Pimentel falar mentiras, desconstruir o projeto do PSDB, prometer o que já existe. Enquanto isso, nossa campanha ficava ali, 'olímpica', permitindo tudo isso", afirmou.


Para dar o exemplo de como irá funcionar a partir de agora, Marcus Pestana citou situações na Argentina e nos Estados Unidos, onde o debate é mais pesado.
"Vamos ao confronto, politizar a campanha. O Brasil tem um marketing político que já se esgotou. Essa coisa de jingle, de ir às ruas mostrar apoio do povo, fazer caminhada, essa coisa de o candidato se mostrar caçando o povo não funciona mais. Está ultrapassado. É o que um amigo marketeiro argentino me diz: lá é porradaria pura e ganha quem ficar de pé. Nos Estados Unidos, os democratas compram comerciais na televisão. Os republicanos, também. E não é para falar bem deles não. É para falar mal do adversário. Todos desconstroem o adversário. É o que precisa ser feito", diz.


Pestana afirma que hoje "todo mundo tem medo de falar mal do outro" e que com isso a "campanha fica muito bem comportadinha", prometendo que agora será diferente.


"O Brasil inteiro está votando contra o PT. O PT só tem perspectiva real de vitória o Acre e no Piauí, que são eleitorados pequenos. O Brasil está dizendo um retumbante 'não' ao PT e aqui o Pimentel está tentando se passar por tucano. E nós estamos deixando. Não vamos mais", avisou.


Pestana afirmou que o adversário usa de "desfaçatez" ao falar sobre projetos de ligação asfáltica, enquanto Aécio e Anastasia, juntos, cuidaram de acessos a 220 cidades.


"Ele fala na cara de pau e nossa campanha continuava lá, olímpica, sem reagir", reclamou.


"Pimentel fala de desenvolvimento econômico e não pede desculpas por ter levado para Pernambuco a fábrica da Fiat quando era ministro. E nossa campanha não politizava isso. É o que estamos mudando", explicou.


Apesar da mudança radical de postura, Pestana afirma que não há crise na campanha. Ele afirma que a leitura das pesquisas mostra uma quantidade muito grande de indecisos e de pessoas que, na espontânea, demonstram não conhecer os candidatos.


"O que há é uma frieza, uma indiferença", diz Pestana, que culpa o desgaste do sistema político, culpando "a corrupção patrocinada em Brasília no governo do PT".
"Isso afeta a credibilidade do sistema e afeta os políticos todos. Mas os nossos eleitores, que se identificam com Aécio e Anastasia estão esperando que comecemos a oferecer os argumentos, os elementos para que decidam votar no Pimenta. E isso vai acontecer. Vamos melhorar a campanha para isso", disse.


Crise econômica


O candidato do PSDB afirmou que as dificuldades financeiras na campanha afetam todos os candidatos e culpou o Congresso Nacional, do qual faz parte, pelo quadro de falta de doadores eleitorais.


"Há um ambiente contrário a isso. E é bem feito para o Congresso que, em quatro anos, não fez a reforma política. Eu estou até gostando disso para o Congresso aprender", diz.


Pestana nega que haja uma mudança de rota em relação à presença de Aécio no Estado. Ele diz que o candidato a presidente estará em Minas na quinta-feira e que estão faltando ainda cinco semanas, o que é tempo suficiente para que esse apoio seja solidificado. "Há muita água para rolar. Vivemos uma eleição dramática por conta do acidente trágico com Eduardo Campos. É como se o ano todo tivesse sido anulado. Agora é outra eleição. Marina começou a ser exposta agora. É esperar a onda passar e ver o que acontece", diz.
ta irá para o confronto com Pimentel


A campanha do PSDB vai mudar e adotar um tom de confronto contra o candidato do PT, Fernando Pimentel, que lidera as pesquisas ao governo de Minas. O presidente do partido em Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, revelou ao blog Olho Neles que, a partir de agora, a estratégia de Pimenta da Veiga será mais dura com o adversário. A avaliação do tucano é que a campanha de seu partido apresentava erros, que agora serão corrigidos para alcançar o rival. Na prática, Pimenta irá para o ataque direto.


"A campanha estava errada, permitindo ao Pimentel falar mentiras, desconstruir o projeto do PSDB, prometer o que já existe. Enquanto isso, nossa campanha ficava ali, 'olímpica', permitindo tudo isso", afirmou.


Para dar o exemplo de como irá funcionar a partir de agora, Marcus Pestana citou situações na Argentina e nos Estados Unidos, onde o debate é mais pesado.
"Vamos ao confronto, politizar a campanha. O Brasil tem um marketing político que já se esgotou. Essa coisa de jingle, de ir às ruas mostrar apoio do povo, fazer caminhada, essa coisa de o candidato se mostrar caçando o povo não funciona mais. Está ultrapassado. É o que um amigo marketeiro argentino me diz: lá é porradaria pura e ganha quem ficar de pé. Nos Estados Unidos, os democratas compram comerciais na televisão. Os republicanos, também. E não é para falar bem deles não. É para falar mal do adversário. Todos desconstroem o adversário. É o que precisa ser feito", diz.


Pestana afirma que hoje "todo mundo tem medo de falar mal do outro" e que com isso a "campanha fica muito bem comportadinha", prometendo que agora será diferente.


"O Brasil inteiro está votando contra o PT. O PT só tem perspectiva real de vitória o Acre e no Piauí, que são eleitorados pequenos. O Brasil está dizendo um retumbante 'não' ao PT e aqui o Pimentel está tentando se passar por tucano. E nós estamos deixando. Não vamos mais", avisou.


Pestana afirmou que o adversário usa de "desfaçatez" ao falar sobre projetos de ligação asfáltica, enquanto Aécio e Anastasia, juntos, cuidaram de acessos a 220 cidades.


"Ele fala na cara de pau e nossa campanha continuava lá, olímpica, sem reagir", reclamou.


"Pimentel fala de desenvolvimento econômico e não pede desculpas por ter levado para Pernambuco a fábrica da Fiat quando era ministro. E nossa campanha não politizava isso. É o que estamos mudando", explicou.


Apesar da mudança radical de postura, Pestana afirma que não há crise na campanha. Ele afirma que a leitura das pesquisas mostra uma quantidade muito grande de indecisos e de pessoas que, na espontânea, demonstram não conhecer os candidatos.


"O que há é uma frieza, uma indiferença", diz Pestana, que culpa o desgaste do sistema político, culpando "a corrupção patrocinada em Brasília no governo do PT".
"Isso afeta a credibilidade do sistema e afeta os políticos todos. Mas os nossos eleitores, que se identificam com Aécio e Anastasia estão esperando que comecemos a oferecer os argumentos, os elementos para que decidam votar no Pimenta. E isso vai acontecer. Vamos melhorar a campanha para isso", disse.


Crise econômica


O candidato do PSDB afirmou que as dificuldades financeiras na campanha afetam todos os candidatos e culpou o Congresso Nacional, do qual faz parte, pelo quadro de falta de doadores eleitorais.


"Há um ambiente contrário a isso. E é bem feito para o Congresso que, em quatro anos, não fez a reforma política. Eu estou até gostando disso para o Congresso aprender", diz.


Pestana nega que haja uma mudança de rota em relação à presença de Aécio no Estado. Ele diz que o candidato a presidente estará em Minas na quinta-feira e que estão faltando ainda cinco semanas, o que é tempo suficiente para que esse apoio seja solidificado. "Há muita água para rolar. Vivemos uma eleição dramática por conta do acidente trágico com Eduardo Campos. É como se o ano todo tivesse sido anulado. Agora é outra eleição. Marina começou a ser exposta agora. É esperar a onda passar e ver o que acontece", diz.

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