domingo, 8 de novembro de 2020

Eleições em BH: Wanderson Rocha quer intensificar ações em três regiões


Candidato do PSTU constatou crescimento da campanha no Barreiro, na região Leste e em Venda Nova


Wanderson Rocha faz panfletagem em Venda Nova |
Foto: Divulgação
Por LUCAS HENRIQUE GOMES
08/11/20 - 13h20
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Wanderson Rocha, candidato do PSTU à Prefeitura de Belo Horizonte, quer intensificar as agendas de campanha na última semana antes da eleição em três regiões da capital: Barreiro, Leste e Venda Nova. Segundo o professor municipal, essas são as três localidades onde a campanha dele tem apresentado um crescimento maior e são pontos estratégicos.

Neste domingo (8), Rocha realizou panfletagem no bairro Céu Azul, em Venda Nova, local em que ele vive. “Foi uma atividade de divulgação das candidaturas, seja a minha como prefeito e a da Vanessa Portugal como vereadora. Aqui a recepção foi muito boa, eu moro aqui na periferia do Céu Azul, a gente tem uma referência aqui na região, então não teve nenhum tipo de resistência. Existem pessoas que já têm candidato a prefeito, aí não pegam o nosso material, mas sem hostilização”, contou.

Segundo o candidato, a receptividade é maior quando ele apresenta a proposta de descentralização do poder e que as decisões de orçamento, por exemplo, devem passar por pelos bairros e periferias através de conselhos participativos. “É uma ideia muito boa. As pessoas estão acostumadas a delegarem alguém para fazer isso, e quando falamos que serão os trabalhadores que vão definir os rumos da cidade, tem uma aceitação muito boa”, afirmou.


No final da tarde, Rocha vai se encontrar com a equipe de campanha para uma reunião de avaliação. À reportagem, em um balanço da campanha até aqui, ele entende que a falta de exposição em rádio e televisão dificulta pelo fato de a população não ter acesso a todos os candidatos e quais são os outros projetos discutidos para a capital mineira. “A gente não tem participação em debate, são poucas as entrevistas, isso tem um impacto que ao nosso ver (a eleição) acaba se tornando referendo ao não divulgar que existem outras candidaturas com outros projetos. É um referendo porque ou a população vai na continuidade do que conhece ou para aqueles que já são de deputados ou de partidos com orçamento maior. Está sendo um processo antidemocrático”, considerou.

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